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Rob Legato Utiliza Blackmagic Design na Criação da Produção Virtual de ‘O Rei Leão’

A Blackmagic Design anunciou hoje que o supervisor de efeitos especiais Rob Legato utilizou uma ampla variedade de produtos Blackmagic Design para criar o ambiente de produção virtual de ‘O Rei Leão’, da Disney. O filme, dirigido por Jon Favreau com as vozes de Donald Glover e Beyoncé Knowles-Carter, faturou cerca de US$ 1,5 bilhões nas bilheterias mundiais desde sua estreia em 19 de julho de 2019.

Com a tecnologia disponível atualmente, produzir um longa-metragem de animação 3D não precisa ser um processo de espera pelos testes da equipe de animadores. O supervisor de efeitos visuais Rob Legato, ganhador do Oscar por filmes como “A Invenção de Hugo Cabret” e “Mogli, o Menino Lobo”, queria levar a tecnologia a um novo patamar e criar um espaço em que cineastas tradicionais pudessem trabalhar em um ambiente digital usando as ferramentas habituais encontradas nos sets de ação real. “O objetivo não era gerar cada plano no computador”, disse Legato, “mas fotografar o ambiente digital como se fosse um cenário real.”

Trazendo personagens queridos de volta às telonas de uma maneira completamente nova, a história atravessa a savana africana, onde um futuro rei deve superar a traição e a tragédia para assumir seu lugar de direito na Rocha do Orgulho. Como na animação original da Disney de 1994, que na época foi uma incrível proeza para animações 2D, a versão de 2019 empurrou as capacidades técnicas da tecnologia moderna mais uma vez, agora utilizando gráficos de computador avançados para criar um estilo fotorrealístico nunca visto antes. Indo além do look final, o projeto abraçou novas tecnologias do começo ao fim, incluindo durante a produção, utilizando um ambiente virtual de ponta.



O galpão de produção onde “O Rei Leão” foi gravado pode parecer estranho, com dispositivos incomuns ocupando o palco principal e um grupo de técnicos atrás de computadores pelo perímetro, mas esses eram apenas os ossos do ofício. Para começar a filmar, o diretor Jon Favreau e o cinegrafista Caleb Deschanel usavam headsets que os posicionava no mundo virtual de Mufasa e Simba.

Em vez de forçar os cineastas a se adaptarem às ferramentas digitais, Legato modificou os dispositivos de filmagem físicos para que funcionassem dentro do mundo virtual. Uma grua foi modificada com dispositivos de rastreamento que permitiam aos computadores recriar seu movimento com precisão. Até uma Steadicam foi usada, permitindo que Deschanel movimentasse a câmera virtualmente com as mesmas ferramentas de uma filmagem de ação real. O objetivo era deixar a produção criar de forma tradicional, usando ferramentas padrão existentes, não só no cenário, mas no computador. “Na pré-visualização tradicional, você movimentaria a câmera inteiramente no computador”, disse Legato. “Mas no nosso ambiente virtual, nós literalmente instalamos trilhos de dolly no cenário e isso era representado com precisão no set digital.”

A Blackmagic Design não foi apenas uma parte do sistema, mas a espinha dorsal do processo, oferecendo a infraestrutura para o mundo virtual, assim como para o estúdio como um todo. “Primeiramente, usamos produtos Blackmagic como roteamento de vídeo para toda a instalação”, disse o produtor de efeitos visuais Matt Rubin, “e a cada etapa de manuseio do vídeo, desde a captação das imagens gravadas pela equipe usando placas DeckLink até as câmeras Micro Studio Camera 4Ks como câmeras de registro, conversores de padrão Teranex e vários switchers de vídeo ATEM, como o ATEM Production Studio 4K e ATEM Television Studio HD.”

A montagem e os efeitos visuais eram interligados via roteadores Smart Videohub para permitir que ambos os departamentos tivessem acesso à sala de projeção, além de atuarem como fontes na sala de projeção para os planos cinematográficos. Durante a produção virtual, enquanto os computadores geravam o cenário virtual, as placas de captura e reprodução DeckLink captavam as imagens e reproduziam por uma rede de vídeo, alimentada a uma estação de controle e gravada por unidades HyperDeck Studio Mini.


Depois que as imagens eram gravadas e captadas nos computadores, a configuração era entregue à empresa de efeitos visuais MPC para que criassem as imagens fotorrealísticas. Ao longo do processo de visionamento e acompanhamento da montagem atualizada, Legato e sua equipe utilizaram o DaVinci Resolve Studio e painéis DaVinci Resolve Advanced em duas suítes, onde Legato aplicava as cores aos planos como referência para os coloristas finais. O projeto no DaVinci Resolve era atualizado muitas vezes por dia com as novas imagens da MPC. Legato apenas projetava as imagens para Favreau no contexto da montagem, em vez de planos cinematográficos individuais, então era importante conseguir conciliar os planos cinematográficos para uma experiência de projeção fluida. A instalação compartilhava um banco de dados do DaVinci Resolve para permitir que vários membros da equipe pelo local visualizassem a mesma linha de tempo sem ocupar uma sala de projeção.

Apesar dos sistemas de ponta usados para gravar o filme virtualmente, o produto final reflete a verdadeira forma de arte do cinema, ao simplesmente oferecer ferramentas de cinematografia reais e um fluxo de trabalho criativo ao longo de tudo. “O ambiente virtual criou uma maneira verdadeiramente flexível de filmar”, disse Legato. “Desde o Caleb sendo capaz de deslocar o sol para conseguir a hora certa do dia até o diretor de arte sendo capaz de posicionar árvores ou peças de cenário durante a produção, o mundo virtual nos assegurou uma plataforma incrível para gravar o filme. Foi definitivamente um jeito novo de fazer cinema, com todas as armadilhas da produção comum, mas com mais flexibilidade para a criação.”

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